sábado, 29 de agosto de 2020
AS REGAS
domingo, 23 de agosto de 2020
O QUE A VIDA TE DER, SAIBA USAR
MEU MELHOR SONHO
sábado, 22 de agosto de 2020
MINHA PRIMEIRA VEZ
Escrevi sobre a Lua.
Diversos versos que no fim, ficaram legais.
Depois já escrevi muitos mais.
Depende muito da inspiração.
Ou até mesmo do estado de espírito.
Já escrevi muito, inspirado no amor.
Já escrevi por dissabor.
Mas nunca por dor.
Mesmo nas minhas perdas.
Nem pelas em vida, nem pelas por morte.
Pelas em vida, talvez tenha sido sorte.
Pelas por morte, porque chegou a hora.
Escrevo hoje em dia, quando dá vontade.
Muito por saudade.
Nem quando a gente quer.
quinta-feira, 20 de agosto de 2020
QUERO TANTA COISA
ATÉ ERA AMIZADE
domingo, 16 de agosto de 2020
CHOVE LÁ FORA
Quando a chuva passar.
As flores estarão regadas.
Os carros ainda farão barulho no asfalto.
A terra ainda estará molhada.
O céu continuará cinza.
Pois hoje o sol não vem.
Pelo menos neste bairro ou nesta cidade.
Não vai brilhar pra ninguém.
A chuva veio em boa hora.
Mas ela parou agora.
Já posso ir lá fora.
Já posso sair sem me molhar.
Mas devo levar guarda-chuva.
Porque hoje a chuva vai voltar.
Já chove de novo, lá fora.
Já voltou antes de eu terminar.
Não vou mais sair.
Senão vou me molhar.
EU, PRA MIM MESMO
Eu escrevi livros que ninguém leu.
Escrevi quatro pra ser exato.
De poesias, de crônicas, um conto e um relato.
Pra mim, são fantásticos.
Eu escrevo poemas que ninguém lê.
Mas eu continuo escrevendo.
Rabiscando meus pensamentos.
E às vezes, expondo meus sentimentos.
Não vou parar porque ninguém vê.
Talvez seja melhor que não me conheçam.
Eu fiz um jardim pra atrair beija-flores.
Só que eles não vieram.
Nem borboletas.
Mas está lindo e eu rego todo dia.
Não vou deixar que as plantas morram.
Só porque os beija-flores não vieram.
Assim como não vou parar de escrever.
Só porque ninguém lê.
Azar dos beija-flores, sem o néctar.
Azar dos leitores, sem meus poemas.
Continuo forte e intacto.
Escrevendo, jardinando e vivendo.
Pra mim e por mim.
Decidi que está bom assim.
sábado, 15 de agosto de 2020
AMOR PERFEITO
O que os outros pensam.
O que os outros dizem.
Se você está bem, é o que importa.
Esteja sozinho ou acompanhado.
Se essa companhia te faz bem.
Se não, é melhor não estar com ninguém.
Um tempo só, faz bem também.
A gente percebe que tem escolhas.
Eu escolho estar sozinho, no momento.
Isso não me causa sofrimento.
Tampouco tristeza.
Talvez porque eu sei o que eu quero.
E o que eu espero.
Pra me encher, o saco, eu tô fora.
Quero é transbordar .
Quero me apaixonar.
Sexo por sexo, traz reflexo.
Reflete dentro da gente.
É bom quando é o que a gente quer.
Eu adoro o cheiro de mulher.
Já cultivei trepadeiras.
Mas agora eu quero flor.
Especificamente o amor perfeito.
Pode até não ser perfeito.
Mas que seja amor.
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
COMEÇANDO PELA VÍRGULA
terça-feira, 11 de agosto de 2020
ASSIM COMO, TAL QUAL
Assim como correntes, que ao quebrar um dos elos, tudo que estiver preso, se solta.
Tal qual um colar de pedras, que no estourar do fio, todas as pedras vão ao chão.
Como a estrutura de um prédio, que ao ruir um dos pilares, todo edifício desmorona.
Como a luz na escuridão, que ao se apagar, nos deixa no breu e sem ver pra onde ir.
Como a pista para um avião, que sem ela, não terá um pouso seguro.
Tal qual o leme para um navio, que na ausência, navegará a deriva por oceanos infinitos.
Assim como o martelo para o prego, que sem bater, não serve pra fixar nada.
É a base pra uma família.
Com elos quebrados, não prende ninguém.
Com fio estourado, nada a sustenta.
Com pilares ruídos, nada suporta.
Sem luz, se perde
Sem pista, colide.
Sem leme, perde o rumo.
E sem martelo, não dá pra segurar nada.
segunda-feira, 10 de agosto de 2020
SAPATOS
Sapatos... Cada qual pra um tipo de pé.
Cada pessoa com seu próprio gosto.
Uns gostam do bico fino, outros, do chato.
Uns, do de cadarço, outros, do que não precisam amarrar.
É só calçar e não precisar se preocupar.
Algumas pessoas calçam sempre lustroso.
E tem gente que calça com poeira mesmo.
É gente com pé pequeno.
É gente com pé de prancha.
Cada qual com seu número de sapato.
Uns usam apertados porque é o que se tem.
Outros, folgados, por esse motivo também.
Outros, o seu tamanho certo e confortável.
Cada um usando o sapato a seu gosto.
Satisfazendo a sua própria necessidade.
Cada um sabendo onde ele aperta.
E assim são também, os relacionamentos.
Uns machucando como sapatos apertados.
Outros, com folga em demasia.
Uns, com fino trato, e outros, chatos.
Uns, com laços, e outros, apenas cômodos.
Uns, com brilho, e outros, com pó rotineiro.
Uns, simplesmente perfeitos.
Mas que necessitam dos devidos cuidados.
Assim como os sapatos.
Eu... No momento tenho andado descalço.
Não tenho encontrado o meu número.
De relacionamento.
De sapatos? Eu tenho.