Por onde me levastes, só eu sei.
Os caminhos que eu tomei, e os quais eu evitei.
Nos que eu me perdi e nos quais me encontrei.
Alguns tortuosos, alguns com espinhos.
Outros como estradas planas recém construídas.
Sem buracos, descidas ou subidas.
No final de muitos, um muro frente a mim.
Mas muitos caminhos onde o horizonte é sem fim.
Nas minhas viagens por esses caminhos.
Muitas pessoas me apresentastes.
Pessoas boas e várias que não cheiram e nem fedem.
Das boas, me fez cercar de muitas.
As más me fez evitar.
E por várias, só me fez passar.
Vida, minha vida.
Por muitas casas eu passei.
Algumas as quais, eu nem entrei.
Por várias situações eu me defrontei.
Errei em muitas, mas também em muitas eu acertei.
Nos meus relacionamentos, eu errei.
Nos meus projetos, me equivoquei.
Mas nas minhas opções pessoais, ah... Nessas eu acertei.
O meu aprendizado é sem fim.
E sei que ainda tens muito pra mim.
É o que penso ao não envenenar o meu corpo.
Embora eu saiba que tu possas apagar-me com um sopro.
Então, eu deixo-te me levar.
Colocando pessoas no meu caminho.
E que eu decida se quero seguir sozinho.
Dê-me alegrias ímpares e tristezas amenas.
Sabedoria pra enfrentar os problemas.
Sabendo sempre que rosas são lindas, mas têm espinhos.
E que muitos estarão nos meus caminhos.
Enfim, vida, minha vida.
Até que tu ainda não findes.
Que me deixes aprender, conviver e viver.
E que quando findares, que pessoas eu tenha marcado.
E que lembranças eu tenha deixado.
Porquê é pra isso que vivemos.
Nada do que se junta, se leva.
E só o que se distribui é a recompensa.
De ti bem vivida.
Vida, minha vida.
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