Negros... Não pretos.
Preto é uma cor e negro uma raça.
Caucasianos... Não brancos.
Eu não sou branco, e estou mais entre
laranja e marrom.
Branco é o meu cachorro e ainda assim
com algumas partes douradas.
Nem sei porque dizemos que somos
brancos.
Se nem nos cadastros existe essa raça.
Ou é negro, caucasiano, etc.
Eu sou amarronzado pela queima do sol.
Antes eu já fui rosado.
E sol após sol, bronzeadores e afins, eu
dourei.
Branco? Eu não sou branco.
Até acho o branco uma cor tão sem graça.
E não digo da cor, mas dessa tão dita
raça.
Os ditos amarelos são mais brancos.
E os ditos brancos são amarronzados.
Somos todos misturados.
A única cor que importa é a vermelha do
sangue.
Que é igual seja em qual raça for.
Em qual cor tiver.
O sangue de branco pra negros.
E o sangue de negros pra todos.
Não por luta, mas por doação.
Sem a dita discriminação.
A raça negra é linda.
Eles têm particularidades que nós dito brancos
não temos.
Uma delas é que os dentes deles são tão
brancos.
Outra é que a palma da mão deles é da
cor da nossa, dito brancos.
E eles devem ter uma vergonha disso.
São um pouco “brancos”.
O que mais eles têm?
Eles têm negras mais belas que ditas brancas.
Talvez idem para negros, na visão das
mulheres.
Eles têm ídolos talentosos como Pelé,
Michael Jordan, etc.
Que também são nossos, ditos brancos.
Eles têm tudo o que temos.
Eles podem ser tudo o que nós somos e o
que eles sonham.
Nem deviam ligar para o que alguns de nós
dizem.
Quando dizem é por receio, por medo.
Porque são inferiores, não os negros,
mas os ditos brancos.
Devem ser mais feios, mais burros ou
menos humanos.
Eu não vejo diferença entre um negro e
eu.
Aliás, eu vejo sim.
Queria ter os dentes tão brancos quanto
os deles.
Enfim, no corpo deles tem mais branco do
que no meu.
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