Alguns amigos, alguns amores, ou não.
E penso que devem ficar como estão.
Cada um no seu espaço.
E um espaço vago.
Ainda a ser ocupado, de novo.
Por alguém que ainda não conheci.
Ou talvez nem venha a conhecer.
E continuará um espaço vago.
O trem que conduzo, já parou em várias estações.
Desceram pessoas, outras embarcaram.
Algumas seguem viagem comigo.
De quem agora sou apenas amigo.
E assim eu prossigo.
Passando por estações.
Vivendo emoções.
Sem pressa, apreciando a paisagem.
Assim sigo viagem.
Sem descarrilar
Escolhendo onde passar.
Deixando quem eu quero, entrar.
Tenho um vagão inteiro, vazio.
Viagem com exclusividade.
E nesse só se entra com chave.
Mas e a chave, onde está?
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