Um poeta é movido a sensações, emoções e sentimentos.
Sejam de alegria, tristeza, amor, angústia , saudade, etc.
Eu sempre escrevi por amor, por alegria ou por saudade.
Mas por tristeza riscarei o que sinto neste instante.
Sei que escreverei linhas que talvez ninguém irá ler.
São linhas que relatam meu inconformismo e incompreensão ao ser humano.
Já que não me conformo pensar que o homem novamente vai a guerra.
E vai pensando em vence-la, destruindo cidades e acabando com vidas.
Pensar que se vence é um grande erro, só há perda nelas.
Perde-se tempo, espaço, identidade, etc.
Perde-se cabeça, tronco, membros, etc.
Perde-se homens, sejam eles amigos, irmãos, pais, filhos, etc.
E perdendo-se tanto, como apenas alguns homens iniciam uma guerra?
Homens como eu, tu, ele, nós, vós e eles.
Obrigando pessoas a conjugar verbos como odiar, matar, lutar, morrer, etc.
Quando estas pessoas deveriam estar conjugando verbos como amar e viver.
Hoje escrevo com profunda tristeza.
Por ver que o homem quando quer pode ser pior do que bicho.
Num dia fui filho, mas hoje também sou pai.
Portanto sou homem, pai, filho, irmão e amigo.
Como os que se perdem nas guerras.
E não me conformo como homens mandam pais e filhos a guerra.
Como irmãos e amigos vão juntos para a guerra.
E como homens acham que pais, filhos, irmãos e amigos devam morrer.
Só para mostrar ao mundo...
Que eles pensam que são maiores que eu, tu, nós, vós e Ele.
Eu posso não ser um poeta.
Mas sou movido pela mesma inspiração deles.
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