sábado, 9 de maio de 2009

O AMOR QUE LEVAMOS

Nem sempre a porta que se abre tem algo que nos espera.
Assim como dizem que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar.
O destino nos prega peças.
E nos ensina a não ficar sobre o muro.
Dúvidas na vida, nós temos muitas.
Nem sempre sabemos qual caminho escolher.
Nos deparamos com estradas íngremes.
Navegamos por mares em calmaria.
Tudo faz parte do ensinamento.
Pois podemos ter certeza de que hoje sabemos mais do que em vidas passadas.
E é certeza também, que somos melhores do que fomos.
A vida é sempre um aprendizado.
Aprendemos com os erros e com os acertos.
Há coisas passageiras, bens não duráveis.
Vivemos para juntá-los e morremos sem levá-los.
Da vida só levamos o amor que plantamos.
Isso é fato e não é delonga.
Ficam pra trás o ódio, a mágoa e as riquezas.
Portanto, não adianta cultivá-los, juntá-las.
Devemos amar e plantar o amor em nossos filhos.
Instigá-lo a surgir por um amigo.
Deixá-lo surgir por alguém que cruze nosso caminho e nos faça tirar os pés do chão.
Depois cultivá-lo como uma árvore que poderá alcançar o céu.
Isso é o que levamos.
Não é pura ficção que vemos nos filmes.
É a bagagem que nos acompanha em nossa viagem final.
Então devemos abrir o coração aos golpes do destino.
As opções estão aí para serem tentadas.
Tentar perdoar a quem nos tem ofendido.
Pois se queremos ser felizes por um dia, revidamos.
Mas se queremos ser felizes por uma vida, perdoamos.
Sigamos nosso coração, por vezes ele sabe melhor que a razão.
Optemos pelo duradouro, mas estejamos cientes que nada é eterno.
Quando pensarmos que um ciclo termina.
Entendamos a dúvida se ele pode ter sido apenas interrompido.
Tentemos decifrar os enigmas do amor eterno.
Que nos dá sensação de vir de outras vidas.
Tudo tem um final, apenas temos que entende-lo.
Para que não seja uma continuação sem pé nem cabeça.

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