Vi suas qualidades, mas não enxerguei que precisava delas.
Errei quando não queria seu corpo no meu para sentir a intimidade de nós dois.
Quando deixei de ter quando eu não queria.
Troquei momentos íntimos por horas de trabalho além da jornada.
Passei horas no chuveiro só, para chegar na cama quando já estivesse dormindo.
Por várias vezes tomei banho com a porta trancada para que você não entrasse.
Nas vezes que precisou de um afago eu não te dei.
E quando me beijou eu não te beijei.
Não andava de mãos dadas, mas porque estávamos mais longe do que dois braços de distância.
E não tentamos encurtar o espaço que se formou entre nós.
Lembrava sempre dos bons momentos que tivemos, mas não fazia questão de vivê-los novamente.
Era parte do passado e não os queria no presente.
Mesmo sabendo que foram os melhores anos de minha vida.
Também tive na época uma fase que devia ser esquecida.
Errei contigo quando comecei a te chamar pelo nome, sem a doçura de um apelido.
Errei contigo quando comecei a andar na frente e te deixei para trás.
E quando percebemos, já não nos víamos mais.
Não fiz mais loucuras de amor por ti.
Deixamos de fazer travessuras juntos.
E não íamos mais a praia para fazer amor na areia.
Não te beijei mais sob a chuva.
E os beijos foram ficando escassos.
Tudo ficou resumido ao simples e básico.
Deixei de te escrever bilhetes, e quando precisava não mais os encontrava.
Não te liguei quando esperou, e não atendi quando ligou.
Errei contigo de diversas formas.
Você errou comigo de diversas maneiras, mas hoje isso não nos importa.
Não temos mais como errar um com o outro.
São apenas lições de vida.
São dicas para quem quer aprende-las.
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