sábado, 9 de maio de 2009

ONIPOTENTE SENHOR DA GUERRA

Já escrevi diversas poesias por amor.
Por estar feliz ou por ter saudade.
Mas é por tristeza que hoje escrevo o que sinto.
E é incompreensão pela insanidade.

A insanidade do próprio homem.
Que manda pais, irmãos e filhos a guerra.
Ensurdecido por sua ambição.
Não houve os gritos do povo que berra.

Pedem para o mundo paz e harmonia.
E que se conjugue mais o verbo amar.
Para que seja cada vez mais possível.
Mudar o significado do que é matar.

Matar sim, mas a fome do povo.
Povo que com ela ainda convive.
E que embora viva precariamente.
Mantém sua fé e sobrevive.

Mas alguns homens inventam suas guerras.
E antecipam o extermínio da humanidade.
Impõem terror ao resto do mundo.
Que assiste a tudo com passividade.

Enquanto pessoas ainda morrem de fome.
Em guerras se queimam fortunas.
Porém a fome, a pobreza e a guerra.
Para muitos ainda são oportunas.

Insanos contra insanos.
Poderosos e ditadores.
Não hesitam em impor ao mundo
A guerra e seus horrores.

Para alguns as guerras geram riquezas.
Para alguns as riquezas são o motivo delas.
Para alguns são o interromper de uma vida.
Estes últimos são os que morrem nelas.

Morrem vítimas, morrem fanáticos.
Morrem patriotas, mas nunca os culpados.
Eles nunca morrerão na luta.
Estes nunca são soldados.

As guerras varrem cidades e exterminam vidas.
Em contrapartida  acirram a valentia de um povo.
Que já sofreu os horrores das guerras.
E que hoje os enfrentam de novo.

Contra tudo e contra todos.
Se julgam protetores da Terra.
Que Deus um dia nos proteja.
Do onipotente senhor da guerra.

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