sábado, 9 de maio de 2009

SAUDADES

Onde estás, onde andas?
Já não te acho mais ao meu lado.
Não sinto mais o teu cheiro.
E passo noites acordado.

Não tenho mais os teus beijos.
Nem o afago do teu carinho.
Sinto falta do calor do teu corpo.
Pois me encontro aqui sozinho.

Há dias que não te vejo.
E você não me sai do pensamento.
Quisera encurtar a distância.
Para estar com você neste momento.

Teu rosto e tua voz.
Ainda tenho em minha lembrança.
Mas os dias parecem semanas.
À medida que o tempo avança.

Tento achar uma maneira.
De espantar a solidão.
Então te escrevo esta poesia.
E te declaro minha paixão.

Eu sobrevivo de lembranças.
Dos momentos que estive contigo.
Mas se estar com você é meu aconchego.
Então a saudade é meu castigo.

Se você estiver sozinha.
E escutar o vento uivando.
Não te assuste meu amor.
Sou eu que estou te chamando.

Está chegando o fim de semana.
Finalmente irei te encontrar.
Conto cada minuto e cada segundo.
Pois estou louco para te beijar.

Saudades a gente sente.
Somente das pessoas que ama.
E para toda saudade há um reencontro.
Que mantém acesa a chama.

Um comentário:

Gorete disse...

Muito lindo esse poema e de extrema sensibilidade, coisa difícil para o sexo masculino expor os sentimentos dessa forma... Parabéns